quinta-feira, 3 de novembro de 2011
ESCOLA ESTADUAL ADVENTOR DIVINO DE ALMEIDA CAMPO GRANDE MS , 19 DE OUTUBRO DE 2011 ALUNOS : Amanda Rezende Amanda Dittmar Nicolle Araujo Matheus Oliveira Thyarlene Fabres Wesley Caio Suzane Rodrigues Kyara Stephanie ANO : 2º TURMA : A TURNO : MATUTINO PROFESSORA : VANJA MARINA COMPONENTE CURRICULAR : SOCIOLOGIA
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
História - Guerras Napoleônicas
Guerras Napoleónicas ou Guerras Napoleônicas é a designação do conflito armado que se estendeu de 1799 a 1815, opondo a quase totalidade das nações da Europa a Napoleão Bonaparte, herdeiro da Revolução Francesa e ditador militar.
Napoleão chegou ao poder como 1°Cônsul (1799) vindo a ser coroado imperador da França, em 1804, sob o título de Napoleão I. A partir de 1807 conduziu o governo sem atender aos Corpos Legislativos e com características autoritárias, imperiais e expansionistas. As guerras, a princípio localizadas como conflitos entre soberanos, tornaram-se guerras nacionais a partir da resistência popular de Espanha e Portugal (Guerra Peninsular) aos invasores napoleónicos. Com o apoio da Grã-Bretanha, as nações europeias, derrotadas em sucessivas coligações, acabaram por se impor a Napoleão na Batalha de Waterloo (1815).
Napoleão organizou uma enorme frota para atacar a Inglaterra, mas em Outubro de 1805 uma esquadra britânica comandada por Horácio Nelson destruiu uma força combinada franco-espanhola em Trafalgar, acabando com a ameaça francesa. Napoleão lançou os seus exércitos num ataque à Áustria, derrotando-a na Batalha de Austerlitz em Dezembro de 1805. No ano seguinte invadiu a Prússia e derrotou-a nas batalhas de Jena e Auerstadt. Em 1807 foi a vez dos Russos na batalha de Friedlândia. Em 1809, a Áustria voltou à luta, mas foi novamente derrotada e obrigada a fazer a paz. Na península Ibérica, em 1807, Napoleão atacou Portugal e, em 1808, a Espanha, nomeando o seu irmão José Bonaparte como rei de Espanha. Os povos ibéricos revoltaram-se e as tropas britânicas desembarcaram em Portugal. Napoleão forçou-as a uma retirada para a Corunha, no norte de Espanha. Arthur Wellesley, mais tarde duque de Wellington, tomou então o comando aliado na Guerra Peninsular. As Guerras Napoleónicas repercutiram no Brasil a partir da invasão da península Ibérica em 1807.
Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil (1808), e a transferência da Administração para o Rio de Janeiro, o Príncipe Regente emite o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, assinando-se em seguida os tratados de 1810: o Tratado de Aliança e Amizade e o Tratado de Comércio e Navegação, com a Inglaterra, consolidando a ascendência daquela potência sobre Portugal e seus domínios ultramarinos. Em represália à ocupação do território de Portugal continental, as forças portuguesas invadem e ocupam a Guiana Francesa (1809-1817), e incorporam a Banda Oriental (atual Uruguai) no rio da Prata. Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de "Reino Unido a Portugal e Algarves", na entidade chamada Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Em março de 1815, Napoleão escapa da ilha de Elba e regressa à França. O rei francês, Luís XVIII, fugiu e Napoleão viu-se de novo no poder. Reuniu-se apressadamente um exército aliado, sob o comando de Wellington e do marechal prussiano Gebhard Leberecht von Blücher, que derrotou Napoleão na Bélgica, em Waterloo, em junho. Napoleão foi novamente exilado, agora para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde morreu em 1821.
Napoleão chegou ao poder como 1°Cônsul (1799) vindo a ser coroado imperador da França, em 1804, sob o título de Napoleão I. A partir de 1807 conduziu o governo sem atender aos Corpos Legislativos e com características autoritárias, imperiais e expansionistas. As guerras, a princípio localizadas como conflitos entre soberanos, tornaram-se guerras nacionais a partir da resistência popular de Espanha e Portugal (Guerra Peninsular) aos invasores napoleónicos. Com o apoio da Grã-Bretanha, as nações europeias, derrotadas em sucessivas coligações, acabaram por se impor a Napoleão na Batalha de Waterloo (1815).
Napoleão organizou uma enorme frota para atacar a Inglaterra, mas em Outubro de 1805 uma esquadra britânica comandada por Horácio Nelson destruiu uma força combinada franco-espanhola em Trafalgar, acabando com a ameaça francesa. Napoleão lançou os seus exércitos num ataque à Áustria, derrotando-a na Batalha de Austerlitz em Dezembro de 1805. No ano seguinte invadiu a Prússia e derrotou-a nas batalhas de Jena e Auerstadt. Em 1807 foi a vez dos Russos na batalha de Friedlândia. Em 1809, a Áustria voltou à luta, mas foi novamente derrotada e obrigada a fazer a paz. Na península Ibérica, em 1807, Napoleão atacou Portugal e, em 1808, a Espanha, nomeando o seu irmão José Bonaparte como rei de Espanha. Os povos ibéricos revoltaram-se e as tropas britânicas desembarcaram em Portugal. Napoleão forçou-as a uma retirada para a Corunha, no norte de Espanha. Arthur Wellesley, mais tarde duque de Wellington, tomou então o comando aliado na Guerra Peninsular. As Guerras Napoleónicas repercutiram no Brasil a partir da invasão da península Ibérica em 1807.
Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil (1808), e a transferência da Administração para o Rio de Janeiro, o Príncipe Regente emite o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, assinando-se em seguida os tratados de 1810: o Tratado de Aliança e Amizade e o Tratado de Comércio e Navegação, com a Inglaterra, consolidando a ascendência daquela potência sobre Portugal e seus domínios ultramarinos. Em represália à ocupação do território de Portugal continental, as forças portuguesas invadem e ocupam a Guiana Francesa (1809-1817), e incorporam a Banda Oriental (atual Uruguai) no rio da Prata. Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de "Reino Unido a Portugal e Algarves", na entidade chamada Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Em março de 1815, Napoleão escapa da ilha de Elba e regressa à França. O rei francês, Luís XVIII, fugiu e Napoleão viu-se de novo no poder. Reuniu-se apressadamente um exército aliado, sob o comando de Wellington e do marechal prussiano Gebhard Leberecht von Blücher, que derrotou Napoleão na Bélgica, em Waterloo, em junho. Napoleão foi novamente exilado, agora para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde morreu em 1821.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Propaganda - filosofia
SAIBA TUDO O QUE ACONTECE EM SUA AUSÊNCIA!
agora você pode sair sem nenhuma preocupação.
você já imaginou poder estar em locais diferentes vendo o que está acontecendo em, gravando tudo?
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Tendências Humanista e Naturalista
O Humanismo: suas tendências e difusão
A criação cultural do Renascimento reflecte o novo espírito individualista e
antropocêntrico: tem o Homem no cerne das suas preocupações – Humanismo.
Os humanistas eram, na sua maioria, eclesiásticos e professores universitários
que se consideravam em ruptura com a idade média, cujos valores e produção cultural
repudiavam com veemência. Iam “beber” à Antiguidade clássica, descobrindo nos
textos gregos e romanos as verdadeiras sabedoria e beleza.
A erudição humanista distinguiu-se na procura entusiasta de manuscritos
clássicos, na aprendizagem do grego e do hebreu e no aperfeiçoamento da língua latina.
Os humanistas percorreram bibliotecas e mosteiros, onde recuperaram textos poéticos,
históricos, filosóficos, científicos e técnicos de grande valor.
Procuravam absorver integralmente o espírito e os valores da Antiguidade:
cultivaram esmeradamente o latim (grosseiramente utilizado pelos “bárbaros”
medievais); leram Aristóteles no original, pois os escolásticos tinham-no falsificado;
leram S. Paulo para que a Igreja recuperasse a sua pureza original e a sua missão
espiritual.
Os humanistas praticaram tarefas como ler, traduzir, comentar e divulgar os
textos clássicos e as Sagradas Escrituras.
Apoiados pela criação de bibliotecas e pela descoberta da imprensa, os
humanistas procediam ao restauro, à cópia e à publicação dos manuscritos
redescobertos, transformando-os em fundamento de um novo saber e de um novo
ensino. A cultura deixa, assim, de estar confinada á clausura dos mosteiros para se
colocar ao serviço da colectividade.
A parte da Europa que sofreu o influxo humanista esforçou-se em criar obras,
cujas temáticas e características assentavam na imitação cós clássicos: estilos e géneros
literários.
“Os Lusíadas”, de Luís de Camões, cantam a glória dos feitos heróicos
portugueses e representam a síntese dos principais intelectuais do Renascimento, já que
articulavam o respeito pelos modelos e pela herança dos clássicos (patente no estilo
literário, no reportório mitológico) com a proclamação da excelência do saber dos
modernos, um “saber de experiência feito”. Seguir os clássicos era não só copiá-los de
uma ponto de vista formal, mas, sobretudo, absorver o seu espírito criativo, crítico e
intervencionista.
Naturalista
O naturalismo é uma posição filosófica que sustenta que tudo o que existe é natural - em outras palavras, é parte do espaço - temporal processos da natureza - ou que, se qualquer tipo de objeto não-natural podem existir, ele só é conhecido através de seus efeitos na natureza . Tudo o que pode ser experimentado está dentro do espaço - temporal ordem da natureza.
Como um sistema de processos naturais, a natureza possui um grau de regularidade que a torna inteligível, mas não pode ser explicado como um todo. Também não se pode expressar a moral como um valor inteiro. Os valores morais, no entanto, podem surgir na relação entre os seres humanos como uma parte da natureza e do resto da natureza. Como parte da natureza, os seres humanos estão sujeitos a legalidade dos processos naturais, a inteligência emerge da vida activa dos organismos na natureza. Diferentes pontos de vista são realizadas dentro do naturalismo, quanto ao caráter geral da natureza. naturalismo reducionista, que predominou durante a, 18, 17 e 19 séculos, que detém todos os objetos naturais são redutíveis a objetos, caracterizada pela ciência física.A Natureza é um determinado sistema e os seres humanos, como parte da natureza, são determinados. Os valores não são reais.
naturalismo contemporâneo, no entanto, sustenta que todos os objetos de experiência e qualidades são igualmente reais na natureza.As categorias da ciência não esgotam a realidade da natureza. Riqueza, diversidade, espontaneidade, valor e dimensões existentes na natureza, que escapam às categorias do cientista físico, mas que são imediatamente sentidas na interação humana com a natureza. Como parte da natureza, os seres humanos manifesto da espontaneidade e da liberdade. O método científico, como o método natural de inquérito, é uma maneira de lidar com qualquer conteúdo que se revela na natureza.
Como um sistema de processos naturais, a natureza possui um grau de regularidade que a torna inteligível, mas não pode ser explicado como um todo. Também não se pode expressar a moral como um valor inteiro. Os valores morais, no entanto, podem surgir na relação entre os seres humanos como uma parte da natureza e do resto da natureza. Como parte da natureza, os seres humanos estão sujeitos a legalidade dos processos naturais, a inteligência emerge da vida activa dos organismos na natureza. Diferentes pontos de vista são realizadas dentro do naturalismo, quanto ao caráter geral da natureza. naturalismo reducionista, que predominou durante a, 18, 17 e 19 séculos, que detém todos os objetos naturais são redutíveis a objetos, caracterizada pela ciência física.A Natureza é um determinado sistema e os seres humanos, como parte da natureza, são determinados. Os valores não são reais.
naturalismo contemporâneo, no entanto, sustenta que todos os objetos de experiência e qualidades são igualmente reais na natureza.As categorias da ciência não esgotam a realidade da natureza. Riqueza, diversidade, espontaneidade, valor e dimensões existentes na natureza, que escapam às categorias do cientista físico, mas que são imediatamente sentidas na interação humana com a natureza. Como parte da natureza, os seres humanos manifesto da espontaneidade e da liberdade. O método científico, como o método natural de inquérito, é uma maneira de lidar com qualquer conteúdo que se revela na natureza.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Positivismo
O positivismo foi uma corrente filosófica cujo mentor e iniciador principal foi Auguste_Comte, no século XIX. Apareceu como reação ao idealismo, opondo ao primado da razão, o primado da experiência sensível (e dos dados positivos). Propõe a idéia de uma ciência sem teologia ou metafísica, baseada apenas no mundo físico/material.
Uma forma mais recente do positivismo foi aquela proposta pelo Círculo de Viena.
O antropólogo estrutural Edmund Leach descreveu o positivismo em 1966 na aula Henry Myers da seguinte forma:
"Positivismo é visão de que o inquérito científico sério não deveria procurar causas últimas que derivem de alguma fonte externa mas sim confinar-se ao estudo de relações existentes entre fatos que são diretamente acessíveis pela observação."
A Filosofia Positiva de Auguste Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e torna-se pesquisa de suas leis, vistas como relações constantes entre fenômenos observáveis.
Em 1824, Comte casou-se com Caroline Massin. Dois anos depois, iniciou o "Curso de Filosofia Positiva", publicado só em 1830. O curso, porém, foi interrompido em sua terceira aula devido a uma crise de depressão melancólica sofrida por Comte.
A partir daí, Comte passa por uma difícil fase de sua vida: tenta o suicídio, separa-se de Caroline Massin, sofre várias tentativas nulas de obter a cátedra, perde seu posto de examinador de admissão na Escola Politécnica e começa a ser sustentado por amigos.
Em 1844, Comte conhece Clotilde de Vaux, esposa de um presidiário, e apaixona-se perdidamente por ela. Promete transformá-la em nova Beatriz, a musa de Dante. Um ano depois, Clotilde de Vaux morre, eComte torna-se inspirador de uma nova religião, publicando entre 1851 e 1854 a "Política Positiva ou Tratado de Sociologia Instituindo a Religião da Humanidade". Em 1852, publica "O Catecismo Positivista ou Exposição Sumária da Religião Universal".
Comte morre logo depois, em 1857, após viver seus últimos anos em grande solidão.
sábado, 21 de maio de 2011
15/04 s2s2s2
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e ñ importa o que aconteç, ñ importa as mudanças que ocorram, vs smp será meeu neneim*-* estar com vs é td q eu qro, vs é minha paz. noossa so de lembrar as coisas qe ajnte fala, qe agente faz, eeu caiiiu na riisada, GSAUDYGSG, kra como agente é comédia #fato ; enfim nem sei como te explicar o q sinto aqui dentro, é uma coisa tão forte, um sentimento tão diferente e único! teamo & teamo forever always,
I do not exist without you [...] *-*
Luan Rodrigues, EU TE AMO MT!
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e ñ importa o que aconteç, ñ importa as mudanças que ocorram, vs smp será meeu neneim*-* estar com vs é td q eu qro, vs é minha paz. noossa so de lembrar as coisas qe ajnte fala, qe agente faz, eeu caiiiu na riisada, GSAUDYGSG, kra como agente é comédia #fato ; enfim nem sei como te explicar o q sinto aqui dentro, é uma coisa tão forte, um sentimento tão diferente e único! teamo & teamo forever always,
I do not exist without you [...] *-*
Luan Rodrigues, EU TE AMO MT!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Navio Negreiro - Castro Alves - HISTÓRIA
'Estamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
'Estamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Estamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
II
Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...
III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
V
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
VI
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
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