terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ÉTICA E MORAL NA POLÍTICA BRASILEIRA

ÉTICA NA POLITICA BRASILEIRA

Os princípios da “ética da responsabilidade” correspondem à necessidade dos governos de promoverem o bem comum, de grandes grupos ou de toda a população, e para isso esses governos lançam mão de qualquer meio que enseje o alcance dos seus objetivos. Por exemplo, seria justificável até a pena de morte para criminosos incorrigíveis a fim de evitar que voltem a causar mal à sociedade.
No Brasil fica claramente demonstrado que em política quase tudo é feito contrariando normas morais e princípios éticos, pois, para começar, os políticos não são éticos quando mentem aos seus eleitores, fazendo promessas que jamais pensaram em cumprir, já que o seu único objetivo é alcançar um mandato que lhes permita legislar para seu próprio benefício ou de grupos hegemônicos, ou administrar bens públicos, para retirar deles o que puderem, para si e para seus aliados. Neste caso parece claro também que a política brasileira adota a “ética da responsabilidade”, com a diferença de utilizar como meio o sacrifício da sociedade e, como fim, o favorecimento a pequenos grupos, e a criminosos, entre os quais alguns políticos. 
Já houve época em que no Brasil buscava-se a escola pública por ser de melhor qualidade, e não são poucas as pessoas de destaque que foram muito bem formadas através delas. Mas hoje o que se vê são professores mal formados, desinformados e mal remunerados, tentando ensinar qualquer coisa a alunos que não têm motivação para estudar, pois para alguns tanto faz estudar muito ou pouco, já que serão sempre marionetes em uma sociedade dominada por interesses minoritários, encontrando somente empregos cuja remuneração não passa do salário mínimo. 

A falta de ética na política brasileira

 É vergonhoso o cenário da política neste país em que governantes envolve-se em escândalos, se já não fosse situação comum do Brasil seria pavoroso, um representante eleito pelo povo, no qual os cidadãos depositam total confiança na sua administração seja feita da melhor forma possível, condizente com as estrutura oferecida para seu trabalho. Nos últimos tempos a mídia vem divulgando notícias envolvendo membros dos poderes legislativo municipais, estaduais e federais, em escândalos do mau uso do dinheiro público. Assim, para tentar mostrar a sociedade que estão preocupados instarão diversas Comissões Parlamentares de Inquéritos, claro cada uma responsável para investigar um caso, mas nenhuma solução plausíveis são apresentadas. Sendo revoltante o descaso com a população brasileira, que nada faz.
  
Um exemplo de ética na política

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), afirma que vai pagar do próprio bolso as passagens do filho que o acompanhará à Espanha. A notícia me deixa aliviado.
O incômodo que a viagem me causava dizia respeito ao fato de uma autoridade tão expressiva ter de arrumar uma desculpa para cumprir a sua função paterna. Afinal, é muito bonito ver pai e filho juntos numa partida de futebol. É o exemplo que vem de cima.
Se para comparecer ao futebol com o filho o deputado precisa de um estratagema (viagem ofocial) que lhe custeie as despesas, é sinal de que estamos mal, muito mal. Um país que não arca com os custos da distração de suas autoridades não é nada, não passa de uma república!
Abaixo, artigo de Maria Clara Cabral, da Folha de São Paulo, sobre a intenção de o deputado pagar as despesas do filho. Na seqüência, a denúncia de Ricardo Noblat, sobre o estratagema montado para a viagem à Espanha, em que o objetivo é assistir, com o filho de 13 anos, ao clássico Real Madrid e Barcelona.